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28 de September de 2022
Bruna e Simone
sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Trabalhos
Introdução:
Para começar, vamos citar algumas Referências bíblicas começando pela história da Ilha de Patmos.
Patmos é uma das 12 ilhas vulcânicas do mar Egeo, atualmente pertencente à Grécia. Ficou famosa pela aparição de Jesus Cristo ao Apóstolo João Evangelista quando foi revelado o último livro do Novo Testamento da Bíblia Sagrada, o “Apocalipse”.
Na época Patmos era uma prisão de exílio para onde eram levadas as pessoas condenadas.
O imperador Domiciano baniu João para a Ilha de Patmos. O exílio restringiu severamente a influência de João em pregar o evangelho de Jesus Cristo na Ásia Menor, mas ele não desanimou. Devido a sua grande perseverança e fidelidade o Senhor Jesus Cristo concedeu-lhe o livro do Apocalipse, palavra grega que significa revelação.
Início do Livro do Apocalipse 1:1-11
Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;
O qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto.
Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.
Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.
Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
Que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.
Carta À Igreja de Esmirna
E ao anjo da igreja em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.
Apocalipse 2:8-11
Carta À Igreja de Filadelfia
E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre:
Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.
Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo.
Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra.
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Apocalipse 3:7-13
1 Embora vamos falar das qualidades de Esmirna e Filadélfia, é importante saber que elas passavam por muitas dificuldades.
Antes de elencarmos as qualidades das igrejas de forma específica é preciso entender as dificuldades pelas quais elas estavam passando. Notamos pelos textos que as principais dificuldades enfrentadas na época eram as perseguições, o esfriamento do amor e as influências do mundo.
Atualmente, no Brasil, não temos relatos de perseguição aos cristãos da forma como ocorria naquela época, com violências, mortes e torturas. Até algumas gerações anteriores, o crente da Sã Doutrina ainda tinha dificuldades na guarda do sábado na hora de conseguir um trabalho ou poderia sofrer alguma ofensa por ser mais conservador. Mas hoje, sem desmerecer a dificuldade que cada um esteja passando, esses casos são mais pontuais e há opções diversas de trabalho para quem guarda o sábado. Não que não haja dificuldades, mas o sofrimento pelo qual o cristão fiel passa no âmbito material hoje não é superior às dificuldades enfrentadas pelas demais pessoas do mundo. Podemos dizer que a perseguição que sofremos hoje é mais sutil e está atrelada ao desvio do foco da Palavra de Deus.
2 E sobre as dificuldades da Igreja atual esse “desvio de foco”, como isso se dá?
A quantidade de facilidades que temos hoje pode nos fazer achar que não precisamos Dele. Os cuidados da vida, o amor ao dinheiro, a ganância, o conhecimento, o excesso de informações/preocupações/correrias nos tira o tempo de dedicação ao Senhor. Mesmo durante o pouco tempo que temos, nossa mente está tão acelerada que podemos não ter a concentração que a comunicação com Deus requer. As nossas próprias concupiscências nos distanciam do Senhor. A perseguição não é mais física e sim mental, está pautada no tirar o foco das pessoas de Deus, induzi-las ao pecado e fazê-las se acharem autossuficientes.
3 Existe paralelo entre as dificuldades atuais e as dificuldades daquele tempo?
Tanto a perseguição daquele tempo, como a atual, podem levar ao esfriamento do amor, que é uma dificuldade enfrentada atualmente e era uma dificuldade enfrentada pelas igrejas naquela época, como podemos ver na carta à igreja de Éfeso – “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor”; na carta à igreja de Sardes – “Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto”; e na carta à igreja de Laudicéia – “Eu sei as tuas obras, que nem és frio, nem quente. Tomara que foras frio ou quente”.
As influências do mundo também podem se infiltrar nas igrejas cujo amor está em processo de esfriamento. Também é um desafio que era enfrentado desde aquela época. Em Pérgamo, toleravam falsos profetas, que pregavam ensinamentos errados. Em Tiatira toleravam uma falsa profetisa, que enganava as pessoas e as induzia à prostituição.
4 Como as igrejas daquela época venceram as dificuldades? Vamos começar por Esmirna?
Diagnosticado o problema, qual é então a solução? Uma das grandes virtudes reconhecidas pelo Senhor nas duas igrejas objeto desta conversa é a perseverança, expressa em obras, mesmo quando as situações não eram nada favoráveis.
Falando especificamente da igreja de Esmirna, na situação dessa igreja, que passava por difíceis perseguições do povo judeu, era importante lembrar da ressurreição de Jesus, uma vez que o Senhor venceu a morte, e eles, sendo fiéis, teriam a mesma esperança. Vemos pela escrita da carta que os cristãos em Esmirna eram pobres. Provavelmente sofriam discriminação por causa da fé, com possíveis dificuldades para conseguir uma fonte de renda, ou também, por terem sacrificado seus recursos em prol do evangelho.
Isso acontecia, ao que tudo indica, mesmo que eles morassem numa cidade próspera economicamente, tamanha desigualdade com que eram tratados. Mas nós bem sabemos que a pobreza material não tem importância quando há riqueza espiritual. A situação dos discípulos em Esmirna era muito melhor do que a da igreja em Laodicéia, por exemplo, que se achava rica apesar de sua pobreza espiritual.
E os irmãos de Esmirna nos parecem deter muitas qualidades se pensarmos em tudo o que tiveram de enfrentar. Além de muita humildade para suportar o que suportaram, mantiveram grande fidelidade ao Senhor. O Bispo da Igreja de Esmirna também recebeu vários elogios de Jesus. Esmirna era uma Igreja abençoada e dela não houve reclamações. Como é bom irmãos, que Jesus venha congregar conosco um dia e traga somente elogios!
Uma Igreja na qual não há reclamações do mestre, sem dúvidas, é muito mais produtiva do que as demais. As demais gastam tempo demasiado na resolução de problemas, discórdias, invejas, sentimentos de oposição e outros embaraços, mas a Igreja na qual não há reclamação do mestre é desimpedida. Ela pode se dedicar mais em conversões, em curas, em pregações aos irmãos e aos de fora.
5 Agora vamos falar sobre Filadélfia, como ela superou as dificuldades?
No caso de Filadélfia, não fica muito claro, mas parece que também passaram por sofrimento, pois Jesus declara que “mesmo com pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”. Possivelmente, havia alguns que se diziam judeus tentando enganá-los com mentiras, mas esta era uma igreja tão forte, tão resolvida, tão cheia de fé e de amor que não havia quem os corrompesse – “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”. Outra qualidade mencionada pelo Senhor é a paciência desta igreja, virtude extremamente necessária para enfrentamento dos desafios atuais.
Podemos ver que em Filadélfia Jesus encontrou uma Igreja muito fiel e não poupou elogios ao Bispo/anjo. Havia ali alguém esforçado que, com poucas forças suportou todos os contratempos sem negar a verdade do evangelho. Em Filadélfia havia uma Igreja dedicada e pura aos olhos do mestre. Devido a sua fidelidade, Jesus prometeu que brevemente faria o arrebatamento daquela Igreja, pois ela já estava pronta e consagrada para a elevação definitiva. O mestre ainda reforçou o alerta para que eles não deixassem de ser vigilantes para que não perderem os direitos já conquistados, e fez algumas importantes promessas devido a uma especial condição conquistada às custas de muitíssima obediência.
Podemos notar que as recompensas de Filadélfia eram bem maiores do que aquelas que foram oferecidas para as demais Igrejas, por não haver reclamações contra ela. Precisamos congregar em Filadélfia, fazer da nossa Igreja local uma réplica fiel da Igreja de Filadélfia, pois assim teremos direito às maravilhosas recompensas.
Em todos os casos, Jesus reforça a importância das obras, ou seja, as virtudes e necessidades de correções eram identificáveis a partir de ações praticadas por aquelas igrejas. Também podemos notar a importância do progresso e aperfeiçoamento espiritual contínuo. Havia locais, como no caso de Éfeso, que tinham obras, trabalho, paciência, não aceitavam o mal, mas não tinham mais aquele amor de antes – o primeiro amor. Já no caso de Tiatira estavam melhorando – suas últimas obras eram melhores que as primeiras. Apesar de Jesus ter pregado o amor e o perdão, nessas cartas ele reforça a importância da prudência e de não se deixar levar por enganadores, mesmo que esses estejam dentro da igreja.
6 E hoje, como mantermo-nos uma igreja aprovada na vinda de Jesus?
Um dos fundamentos básicos da Sã Doutrina é o reconhecimento de que Jesus é o Filho de Deus e que Ele é o único caminho que conduz à salvação, como Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Sua principal missão no mundo foi trazer à salvação para a humanidade. (“Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” – João 3:17)
Para isso, as pessoas podem ter a oportunidade de conhecer o Senhor, crer Nele e serem batizadas durante a vida e, permanecendo fiel, terem a vida eterna. Mas há também a oportunidade de arrependimento e conversão em espírito que é onde entra o trabalho da caridade espiritual, 2ª comunicação da Sã Doutrina e uma de nossas principais obras espirituais que, juntamente com a 1ª comunicação – separação do joio e do trigo – e a promessa do consolador – compõe o nosso culto diário.
Mas como demonstrar que cremos no Senhor e permanecemos Nele? Como disse Jesus em João 14:15: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.” Portanto, crer em Jesus, amá-lo e permanecer fiel, envolve:
1- Temor ao Senhor Deus e à Doutrina
2- Guarda dos mandamentos e estatutos
3- Busca pelo conhecimento bíblico, desenvolvimento espiritual e santidade
4- Amor fraternal
5- Amor espiritual (prática das comunicações, frequência no culto)
6- Oração constante
7- Viver em comunhão e paz com os irmãos
8- Cuidar com sabedoria e amor de sua família
9- Respeito às autoridades da igreja (Apascentador, pregador, profetas dentre outros)
10- Dar bom testemunho dentro e fora da igreja
11- Buscar seguir o maior exemplo que é Jesus, bem como de outros grandes homens e mulheres vencedores cujos relatos estão na escritura e outros tantos que foram contemporâneos da irmandade e hoje ocupam a função do consolador.
Ao longo do tempo, percebemos a necessidade, na Sã Doutrina Espiritual do Sétimo Dia, de aprimorarmos, além do culto espiritual, em outras várias práticas importantes recomendadas pelo Senhor Jesus, conforme já mencionado. Não há dúvidas que devemos fazê-lo, mas mantendo a motivação/incentivo para todos trabalharem também na obra espiritual, especialmente na caridade. Essa é uma das formas de manter o nosso primeiro amor abastecido.
7 E como que nossa irmandade pode ser incentivada a buscar a melhoria contínua das ações, tanto nos cultos quanto nas boas obras?
Uma das formas da liderança motivar seus membros a trabalharem nessa obra é ela mesma ser exemplo, trabalhando e desempenhando seus dons. Fazer parte do trabalho, ser útil para Deus de alguma forma, fortalece muito a fé e é uma das formas de combater o tão temido esfriamento do amor.
Também é importante incentivar os demais irmãos a desempenharem os seus dons, a granjearem os seus talentos. Paulo nos exorta a sermos abundantes na obra do Senhor, o que está muito ligado a não sermos mornos, como Jesus repreendeu a igreja de Laodicéia. Precisamos incentivar e não tentar “limitar/segurar” um irmão que está mais focado no desenvolvimento da obra. A orientação para desenvolvimento de todas as atividades com ordem é sempre bem-vinda, mas sempre visando o aperfeiçoamento do corpo e não a sua inibição. É preciso buscar o equilíbrio entre manter a ordem sem perder a espiritualidade.
8 E sobre gestão de pessoas e ações inovadoras; como nossos ministrantes podem fazer para que a Igreja alcance a perfeição? Como atingir o status de aprovação de Esmirna e Filadélfia?
Creio que hoje temos 2 desafios que podem parecer contrapostos: o primeiro é continuar evoluindo naquilo que percebemos ser necessário para sermos mais completos no atendimento às orientações das escrituras e manutenção da doutrina nos tempos atuais como: cuidados com outras causas que não apenas o trabalho espiritual, apoio aos necessitados, maior inclusão e representatividade na obra de Deus, ampliação do conhecimento bíblico dos membros, sem, com isso – e aí entra o 2º desafio – perder o diferencial da Sã Doutrina que é a sua parte espiritual.
Acredito que precisamos resgatarmos o nosso fortalecimento espiritual, o desenvolvimento no trabalho das 3 comunicações, a aproximação do Senhor através da oração, senti-lo presente em nossas vidas, visto que o esfriamento é um dos principais desafios enfrentados pelos fiéis atualmente. Para desenvolvermos as crianças e os jovens precisamos estar muito firmes e seguros da nossa fé e vocação.
Dificilmente conseguiremos atingir esse objetivo agindo isoladamente. A pandemia trouxe uma dispersão dos irmãos por conta da necessidade real de cuidados que o momento impôs. Mas é importante que, com a retomada das atividades, as famílias priorizem o retorno às congregações, pois precisamos do estímulo uns dos outros. Hebreus 10:24-25: “E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras, não deixando a nossa congregação como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.”
Cada vez mais se faz necessária uma comunicação mais assertiva, objetiva, prática e direta nas tratativas sobre as palavras de Deus, seja nas pregações, seja nas demais diversas oportunidades e estudos bíblicos e reuniões. O mesmo vale sobre os temas e debates contemporâneos que interferem com a nossa vida religiosa.
9 - Detalhamento de ações necessárias?
Em termos práticos, é indispensável termos atividades direcionadas aos diversos grupos que compõe uma comunidade religiosa, tais como:
- Trabalho para o desenvolvimento das crianças – como formação de vida para os verdadeiros cidadãos do céu, ensinando os conceitos básicos da Doutrina de forma compatível com cada idade, de modo a construir o amor e o temor ao nosso Deus no coração dos pequenos.
Engana-se quem acredita que as crianças nada entendem sobre o que está ao seu redor, é claro que muito pequenas elas ainda não têm maturidade neurológica para assimilar as diversas complexidades que nós adultos assimilamos, mas em linhas sutís a formação do caráter ocorre desde a primeira infância, por meio da repetição de bons hábitos nas relações entre família e filhos e de outros adultos envolvidos em sua educação, inclusive as lideranças da igreja.
Por isso ensinar os valores, os mandamentos e estatutos, o amor a Deus e ao próximo são ações imprescindíveis desde cedo, tanto em casa quanto nos espaços das igrejas, especialmente nas reuniões de crianças. No entanto, em casa é preciso que se crie uma rotina espiritual, utilizando poucos minutos, mas que seja um tempo de qualidade tendo ações como: orar juntos, cantar uma mensagem de hino, contar uma história bíblica, explicar sobre as comunicações, entre outras ótimas possibilidades.
- Trabalho para o desenvolvimento dos jovens – de forma atrativa, atualizada, sabendo escutar e dialogar com seus medos e desafios, sem deixar perder a essência de nossa Doutrina e fazendo crescer o respeito pelas lideranças escolhidas por nosso Senhor para cuidar de seus rebentos.
Hoje os jovens têm uma forma de se comunicar muito objetiva e clara, e se faz necessário que nos comuniquemos com eles dessa forma. Se algumas gerações atrás lidavam bem com um lugar de apenas escuta, hoje esse lugar é de construção participativa e protagonismo, por isso os jovens precisam ser ouvidos, sentirem acolhimento para tirar suas dúvidas sem receio de julgamentos e terem oportunidade para ocupar cargos, fazer pregações e desenvolverem seus talentos. As transformações entre as gerações estão cada vez mais rápidas, portanto é mais fácil um jovem ouvir alguém de uma geração mais próxima à dele do que alguém de uma faixa etária muito distante. É papel da igreja também promover espaços para interação entre a juventude, como eventos, encontros, dentre outras oportunidades que promovam amizades saudáveis entre os jovens.
3) Trabalho de apoio social e financeiro às famílias – a prática do amor fraternal, característica das igrejas irrepreensíveis diante do Senhor Jesus, estimulando e conscientizando os membros a ajudarem uns aos outros em verdadeira comunhão, compartilhando do que possuem - não somente bens e recursos materiais, como também conhecimentos espirituais, uma palavra amiga e estratégias de proteção às relações familiares (pais e filhos, casamento, entre outros). Há igrejas em que as contribuições são regulamentadas, enquanto na Sã Doutrina as contribuições são voluntárias.
Mas entendemos que há necessidade de reforçar a importância de que elas aconteçam, uma vez que é papel de todo cristão ajudar o próximo, e nós temos condições de fazê-la, seja aos Lares Beneficentes, seja ao FAN, ou mesmo diretamente para um irmão necessitado. Lembramos que nem sempre a necessidade é financeira, mas às vezes temos um membro enfermo física ou espiritualmente que precisa de uma visita, de uma palavra de apoio, ou mesmo de orações e votos, e nós devemos procurar ajudar da forma que estiver ao nosso alcance.