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Eterna Dualidade

19 de Dezembro de 2014

Walmir da Rocha Melges

walmir.melges@gmail.com

sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Crônicas
   

Conhecemos e já estamos acostumados com muitas das dualidades deste mundo material, desde a eterna luta entre o bem e o mal, os desvios do amor até o ódio, a ira e a temperança, o certo e o errado, o longe e o perto, a paz e a guerra; e podemos até aceitar muitas destas dualidades; todas elas nascidas de uma única origem que é a eterna luta entre o celestial e o contradizente.
 
 Também conhecemos outras como o longe e o perto; a cor branca e a cor preta; o forte e o fraco; o espesso e o fino, e este conhecimento nos auxilia a pautar nossa vida e entender as diferenças e diversidades das pessoas e dos povos.
 
 Conhecemos outra dualidade, e esta o ser humano não consegue entender; e normalmente nem aceitar, que é a eterna dualidade entre a vida e a morte; e esta não aceitação reside em um simples fato, de que ele somente compara a morte dentro do aspecto material, desconhecendo que a morte material é apenas o nascimento espiritual; e que devemos nos preparar para ela (A mocidade deve preparar-se para a velhice e para a morte. Lembra-te do teu criador na tua mocidade; antes que venham os maus dias dos quais não terás mais contentamento).

Poucos conhecem, e poucos sentiram outra dualidade, também relacionada com a vida e a morte; não com esta em si, mas com os efeitos da sua ocorrência; através do relacionamento do corpo material e o corpo espiritual; muito embora este relacionamento determine as práticas do dia a dia do corpo material; e então somente aqueles que têm conhecimento espiritual – da existência de duas fontes do universo: os filhos da luz e os filhos das trevas – conhecem, sentiram ou podem sentir esta dualidade, que é o encontro, ou convivência do corpo material e do corpo espiritual.

O encontro do corpo material com os filhos das trevas provoca desconforto e tem como fruto as causas más; enquanto que o encontro com os filhos da luz provoca conforto e causa o bem; e este encontro – seja com os filhos da luz ou das trevas - por vezes é sentido, e registrado – seja pelos participantes ou pelos assistentes; mas na maioria das vezes ele não é registrado; e somente o povo de Deus (aquele que conseguiu o entendimento espiritual) percebe sua ocorrência; ocorrendo também o encontro entre um corpo material acompanhado dos filhos da luz, com um corpo material acompanhado pelos filhos das trevas; situação esta relatada; por algumas religiões, com o dito popular: ”meu santo não bate com o santo dele”.

E assim, existem os relatos destes encontros; que explicam os “olhos saltados”, a sensação de dormência, de ardência, o desconforto passageiro, o alterar da voz, as dores do corpo, a paz do corpo inteiro, a alteração do humor, o sono repentino e passageiro; e outras sensações não explicadas pela vida material; algumas ligadas aos bons frutos e outras ligadas ao contradizente; todas elas causando estranheza, medo e desconforto entre os estrangeiros (aqueles que não tem o conhecimento espiritual); e muitas vezes até dentre o povo santo (portadores do conhecimento espiritual).

Da mesma forma que existe a diferenciação entre povo santo – aquele escolhido por Deus e que aceitou isto no seu coração; que cultiva a escritura e os mandamentos do Pai Criador – e os estrangeiros – aqueles que sabem da existência do Pai Criador, mas preferem; segundo o seu livre arbítrio, não evoluir no entendimento espiritual – todos eles; certamente, filhos do Pai Criador; também existe uma diferenciação entre os Filhos da Luz e os Filhos das Trevas, sendo que este limiar, esta divisa, é uma linha muito tênue, determinada pelo conteúdo do coração e comportamento individual.

Mercê desta diferenciação, encontramos então a dualidade espiritual e se comprova o que o homem material (científico) já enunciou; que dois corpos não podem ocupar um mesmo espaço em um mesmo tempo; que é uma simples decorrência do que já foi determinado pelo Pai Divino, no ato da sua criação. Podemos afirmar que um corpo material comporta um corpo espiritual; mas, certamente não poderá comportar dois corpos espirituais (duas almas: uma boa e outra ruim). Assim, se um corpo material comporta uma alma dedicada ao bem (corpo espiritual, um filho da Luz); não poderá comportar uma segunda alma dedicada ao mal (filho das trevas).

O homem material porta uma alma; o Sopro Divino, que foi concedido por Deus no momento do seu nascimento material; que acompanha aquela matéria até o momento da sua desencarnação; quando então, desliga-se e volta à Deus (O pó volte à terra que o era, e o espírito volte à Deus que o deu).

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