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Biografia de João Barreto

10 de Outubro de 2020

M J Barreto / Adrielle Mendes

orgsadoutrina@gmail.com

sadoutrina.org - Biblioteca Digital - As Colunas do Senhor

Relatado por Maria José Barreto - mjscm.1969@gmail.com

Redigido por Adrielle Mendes Ferreira -  adrielle.mendes.f@gmail.com

Nascido no ano de 1902 na cidade de Cravinhos, no interior do estado de São Paulo, João de Oliveira Barreto, filho do senhor Jesuíno Teodoro de Oliveira e da senhora Ricarda Maria de Jesus. Infelizmente pouco se sabe sobre sua infância e adolescência.

Curiosamente seus pais não tinham o sobrenome Barreto e não pudemos saber a origem deste sobrenome.

Casou-se com Maria Aparecida, porém não há informações em que ano celebraram essa união.

Certo dia João foi trabalhar e parando para almoçar, foi orar à Deus, quando ele teve uma visão; viu que em cima da mesa de sua casa tinha três laranjas e observou que havia agulhas nessas laranjas, correu para a casa, para avisar sua esposa, mas ela já havia chupado as laranjas, logo depois sua primeira esposa ficou enferma e veio a falecer.

Passado algum tempo o irmão João Barreto casou-se novamente com Maria José de Souza e dessa união tiveram 6 filhos: Florentina, Daniel, Ezequiel (filho adotivo), Rosa Maria, Maria e João, seu caçula. Infelizmente sua segunda esposa Maria José faleceu junto com seu filho João na hora do parto.

João Barreto casou-se pela terceira vez com Francisca Muniz e dessa união tiveram 9 filhos, sendo eles: Olinda, Pedro, Joel, Júlio, Carmem, Joana, Ivete, Inês e Jovelina.

Dos filhos do irmão João Barreto estão vivos apenas: Carmem, Joana, Jovelina e Joel, filhos do seu terceiro casamento com Francisca Muniz. Infelizmente nenhum deles seguem a Sã Doutrina. Os filhos que seguiram a Sã Doutrina até o fim já faleceram.

Sua conversão na Sã Doutrina aconteceu entre os anos de 1917 e 1918, sendo o período quando os ensinamentos foram revelados aqui no Brasil. João Barreto morava muito longe, no sul do Patrimônio do Rosa, quando ouviu os prodígios feitos pelos crentes e resolveu ir assistir aos Cultos Espirituais na casa de um irmão chamado Capitão Rodrigues.

Ele ficou animado com o que havia observado, e voltando com sua mulher Maria Aparecida, a tarde chamou seu padrasto André, sua mãe Ricarda, seu irmão Gonçalves, seu cunhado Manoel Jacinto para congregar espiritualmente como eles tinham assistido na casa do irmão Capitão Rodrigues.

“Conheci o Felício Rodrigues em Avaí, onde ele nos converteu” - Palavras do irmão João Barreto, escritas pelo irmão Luiz Gallio em seu Livro A Origem da Sã Doutrina.

Reunidos eles começaram a realizar o culto com as três comunicações espirituais conforme havia aprendido. Então ele alcançou o dom de receber hinos enviados pelo Espírito Santo, recebeu também o dom da visão e o de arrebatamento.

Em certa ocasião recebeu um hino que trazia a mensagem dizendo para o povo de Deus saudar com Ósculo Santo e com A Paz de Deus, porém nem todos aceitaram muito bem essa revelação, e houve divisão entre o povo, alguns ainda cumprimentavam com “Bom dia” naquele tempo e outros que aceitaram essas mensagens cumprimentavam com A Paz de Deus.

Por meados dos anos de 1920, o irmão João Barreto recebeu um hino que instruía a irmandade a não usarem mensagens que não fosse das sagradas escrituras, pois no começo eram usados os livrinhos de hinos de outras Igrejas protestantes, após essa revelação esses livrinhos foram deixados de lado.

João Barreto se reunia para iniciar as orações se ele falasse: vamos esperar 10 minutos  porque irmão tal vem chegando com a família, podia contar no relógio que aquele irmão chegava no tempo dito.

Ele tinha uma irmã conhecida por Lazinha e devido algumas enfermidades a mesma foi dada por morta. Ele pediu para esperar 3 dias e assim sendo, o farmacêutico todos os dias ia remediá-la, pois tinha grande consideração por João, mas a Lazinha não tinha nenhuma reação. Passados os 3 dias ela simplesmente acordou, como se nada tivesse acontecido, vivendo por muitos anos ainda.

Certa vez, estava João viajando de trem e então chamou o bilheteiro e falou assim: Peço-lhe que não duvide das minhas palavras, e faça o que vou lhe pedir; retire todas as pessoas do último vagão, e que elas venham para este em que estamos. O homem ficou meio receoso, mas resolveu atender o pedido. Quando a última pessoa saiu do último vagão, esse descarrilou-se por si só.

O irmão João Barreto trabalhou a vida toda como lavrador, e foi um homem abençoado pelo senhor Deus com lindos dons. No dia 09 de Agosto de 1964, às 9h30, ele veio a falecer em sua residência na fazenda Capão Bonito, cidade de Avaí no estado de São Paulo.

Nota sobre a relatora: Maria José de Souza Costa Matias foi a fonte de consulta para a redação desta biografia. Ela é neta do irmão João Barreto e de sua segunda esposa, Maria José de Souza.
 
Seus pais são
Rosa Maria de Souza Costa e Aparecido da Costa. O sobrenome Costa foi herdado de seu pai e o sobrenome Matias foi herdado de seu esposo.

Mas é comum ela se apresentar como Maria José Barreto.

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