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Responsabilidade, Valores e Cuidados dos Jovens em Cristo - Parte I

02 de Agosto de 2016

Escrito por Reunião de Jovens - Min. Jd. S. Cristóvão   
26-Mar-2012
sadoutrina.org – Biblioteca Digital – Trabalhos
 
Este trabalho foi elaborado pelos jovens Anderson Menas, Crystian Baptista, Patrícia Mena, Simone Fatuch, Stella Ferreira e Tatiane Ribeiro, tendo sido apresentado no XI Encontro Nacional de Jovens da Sã Doutrina, novembro de 2010, em Umuarama – PR e reapresentado no 4° Encontro Metropolitano da Região de Campinas, novembro de 2011, em Campinas - SP.

Ele foi fracionado em três parte para facilitar a sua leitura. A primeira é esta aqui, e as demais serão postadas no site em breve; aguarde.

Luana, Wellington, Tatiane, Anderson, Simone e Amauri
Reapresentação do trabalho - 4º Encontro Metropolitano da Região de Campinas
 
Introdução
Quando falamos em um jovem dentro da família, a primeira coisa que pensamos é na educação que seus pais lhe deram. E nós, na condição de jovens, gostaríamos de passar para vocês qual é a nossa visão como filhos e tentar, de certa forma, passar a nossa importância na família.
A relação entre pais e filhos no mundo moderno é um pouco diferente de alguns anos atrás. É comum ouvirmos diversas pessoas nascidas há mais tempo dizerem que antigamente havia mais respeito, que havia mais temor dos filhos com relação aos pais, entre outras comparações. Embora alguns valores como respeito e obediência devam ser preservados passe o tempo que passar, fez-se necessário que a relação entre pais e filhos se estreitasse ao longo dos anos.
 
Ou seja, hoje é necessário que os pais queiram ser amigos dos filhos, e não serem vistos como figuras severas a quem os filhos não possam falar de sua vida e de seus problemas.  Só assim, será possível criar uma relação de confiança e a partir daí, seus conselhos e instruções serem ouvidos.
 
Vamos fazer uma breve retrospectiva de nossa vida: Primeiro nascemos, e então nossos pais nos ensinam os primeiros passos. Neste momento dependemos exclusivamente deles, até mesmo para tomar decisões por nós. Depois, passado algum tempo, começamos a ir à escola e nossos pais que nos levam, com todo cuidado e carinho. Passado mais um tempo, começamos a ir sozinhos para escola e também para outros lugares, começando assim, a ganhar a nossa liberdade. Mas é neste momento que devemos ser precavidos, pois, enquanto éramos pequenos, estávamos sob cuidado de nossos pais, porém, quando passamos para a adolescência começamos a tomar decisões próprias e, junto com tudo isso, começa a vir a tão famosa responsabilidade.
Ouve-se muito falar que, quando um filho comete algo inconveniente, a culpa é dos pais ou da criação recebida. E então eu pergunto: será que é mesmo? Nem sempre, pois às vezes nos deparamos com algumas situações perigosas, nas quais nos lembramos de alguns conselhos recebidos por nossos pais que podemos colocar em prática. Porém, a decisão de fazer o certo ou o errado é exclusivamente nossa e é por isso que devemos ter a maturidade para saber qual a melhor decisão a ser tomada. Nós, filhos, podemos contribuir mais para uma boa convivência dentro do nosso lar. Quando falamos em boa convivência é realmente ser uma família, contar os problemas e tentar buscar soluções para os mesmos dentro de casa. Para isso devemos ter nossos pais como pessoas de confiança para conversarmos. Isso sem falar nas vitórias, nas conquistas, um emprego novo, a vontade de crescer na vida, ou seja, compartilhar todos os momentos.
Sugiro lançarmos uma campanha. "Confie na sua Família".
Ao invés de dizer “meus pais são caretas, não posso contar nada pra eles que eles brigam ou ficam contra mim”. Nesse caso eu faço mais uma pergunta: Você já tentou? Muitas vezes reclamamos de algo sem, ao menos, termos feito sequer uma tentativa. É claro que os pais também devem dar abertura para que seus filhos se sintam a vontade com eles. Se um filho resolver contar algo que aconteceu ou que fez e os pais reagirem de modo extremamente severo, este filho nunca mais irá contar nada, reduzindo as possibilidades dos pais aconselharem-no quando necessário. Desta forma, ficará a ilusória sensação de que o filho é uma pessoa extremamente correta e que não há com o que se preocupar.
Jovens, vamos buscar a confiança dentro do nosso lar. Vamos contribuir para o crescimento do amor familiar. Vamos cada vez mais tentar ser amigos de nossos pais. Às vezes seu pai ou sua mãe está com algum problema no emprego e você percebe que eles estão meio tristes... Sente com eles, pergunte o que está acontecendo, dê um abraço carinhoso! Quando você acordar pela manhã para ir trabalhar ou estudar, antes de sair de casa, dê um sorriso para os seus pais, diga “eu te amo” a eles. Demonstre carinho e afeto. São coisas muito simples de se fazer, mas que têm um significado enorme. E, quando for fazer algo para ajudar sua família, faça realmente de coração, não faça com má vontade, pois isso é perceptível.
Vejo que nós, jovens, somos tão importantes quanto nossos pais na estrutura familiar - claro que cada um cumprindo seu papel. O amor e a confiança entre pais e filhos são necessários e devem ser verdadeiros acima de qualquer coisa. Existindo isso, as demais coisas acontecem naturalmente.


Atualizado em ( 27-Mar-2012 )
 
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