II- Entre Líderes Cristãos

08 de Maio de 2020
fatuch@uol.com.br
José Fatuch Júnior
sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Trabalhos
Neste estudo trataremos prioritariamente das lideranças e relacionamentos cristãos, partindo do princípio de que, nas comunidades e organizações regidas por princípios cristãos, mais do que em qualquer outro ajuntamento, deve prevalecer uma convivência harmoniosa entre os seus líderes, entre os seus membros e também entre líderes e membros, embora devamos reconhecer que isso não seja tão simples quanto parece.
Desde a divulgação dos mandamentos e passando por incontáveis passagens bíblicas, o Senhor DEUS não deixou dúvidas quanto à supremacia do amor ao próximo na lista de atributos indispensáveis a todo aquele que se pretenda declarar crente. Isso ficou ainda mais evidente após o início da pregação de Jesus Cristo, na qual o tema se tornou predominante (Vide Mateus 22.34-40).
Vale lembrar, contudo, que são percebidas profundas distinções entre as naturezas dos seres humanos. Estas devem ser consideradas seus múltiplos aspectos, especialmente no que se refere à personalidade de cada um, tornando muito difícil a conciliação dos diferentes entendimentos e expectativas pessoais, mesmo se levarmos em conta as orientações divinas e cristãs relacionadas com o amor ao próximo e com outras qualidades espirituais que seriam desejáveis.
Justamente por causa dessas diferenças é que se fazem necessários esforços individuais em busca da harmonização na convivência entre as pessoas, quaisquer que sejam as posições ou cargos (administrativos ou religiosos) que estejam ocupando e quaisquer que sejam os contextos sociais em que se achem atuando (governos, meios empresariais, comunidades cristãs, famílias, etc.).
Toda relação que se pretenda harmoniosa apresenta algumas exigências fundamentais para que demonstre sustentabilidade ao longo do tempo e em momentos de dificuldades que precisem ser enfrentadas e vencidas.
Inicialmente trataremos da interação entre lideranças cristãs, cujo sucesso, a nosso ver, demanda alguns posicionamentos (sentimentos, posturas, práticas) das partes envolvidas, entre eles espírito colaborativo (não competitivo), confiança mútua, aceitação das diferenças pessoais, disposição para o diálogo, renúncia a interesses pessoais em favor da causa comum, consciência da falibilidade dos projetos do homem e uma indispensável postura de humildade.
Para exemplificar a importância do entrosamento entre lideranças, recorremos ao Antigo Testamento (Êxodo 17.8-13), recordando a passagem em que Moisés, do alto de um monte, com a vara de DEUS, procurava manter suas mãos elevadas em favor dos guerreiros de Israel que combatiam, sob o comando de Josué, contra um inimigo poderoso. Por se tratar de posição muito cansativa para o corpo humano, aquele líder precisava abaixar os seus braços de vez em quando para descansar, mas, logo após realizar esse movimento, os adversários passavam a prevalecer na contenda. Foi quando Hur de um lado e Aarão de outro resolveram sustentar os braços de Moisés com as mãos levantadas em direção ao local da batalha, que acabaria sendo vencida por Israel ao fim daquela tarde.
Observamos, então, que, mesmo com todo o poder concedido por DEUS, devidos às limitações próprias do ser humano, o Profeta não foi capaz de, isoladamente, induzir os seus à vitória. Precisou da ajuda de seus companheiros, que não mediram esforços para apoiá-lo, apesar de saberem que faziam papel de coadjuvantes. Imaginem se faltasse harmonia entre os líderes que subiram ao monte naquele dia ou se um deles se esquivasse de ajudar os demais, sob um pretexto qualquer. Os Israelitas poderiam sofrer uma grave derrota e, como Moisés era bastante cobrado pelo povo, não se sabe as consequências disso.
E se trouxermos esta situação para dentro de nossos lares, onde ocorre uma espécie de revezamento entre o marido e a mulher na liderança da família? No enfrentamento de dificuldades será sempre indispensável o auxílio mútuo para que as mãos, ou seja, os ânimos permaneçam firmes. Da mesma forma na direção de uma igreja ou congregação cristã, onde os presbíteros e demais lideranças são muito dependentes uns dos outros.
Vejamos que o ser humano não é e nunca será perfeito, embora seja uma de suas obrigações, como cristãos, buscar a perfeição de que se revestiu o Senhor Jesus. Dessa forma seremos sempre dependentes uns dos outros. O próprio Moisés não foi capaz de conduzir o povo sozinho, sendo necessária a atuação de Aarão como seu porta-voz (Êxodo 4.10-17).
Na sequência desse texto, serão analisadas algumas características próprias de um relacionamento cristão entre os líderes e seus liderados.
Neste estudo trataremos prioritariamente das lideranças e relacionamentos cristãos, partindo do princípio de que, nas comunidades e organizações regidas por princípios cristãos, mais do que em qualquer outro ajuntamento, deve prevalecer uma convivência harmoniosa entre os seus líderes, entre os seus membros e também entre líderes e membros, embora devamos reconhecer que isso não seja tão simples quanto parece.
Desde a divulgação dos mandamentos e passando por incontáveis passagens bíblicas, o Senhor DEUS não deixou dúvidas quanto à supremacia do amor ao próximo na lista de atributos indispensáveis a todo aquele que se pretenda declarar crente. Isso ficou ainda mais evidente após o início da pregação de Jesus Cristo, na qual o tema se tornou predominante (Vide Mateus 22.34-40).
Vale lembrar, contudo, que são percebidas profundas distinções entre as naturezas dos seres humanos. Estas devem ser consideradas seus múltiplos aspectos, especialmente no que se refere à personalidade de cada um, tornando muito difícil a conciliação dos diferentes entendimentos e expectativas pessoais, mesmo se levarmos em conta as orientações divinas e cristãs relacionadas com o amor ao próximo e com outras qualidades espirituais que seriam desejáveis.
Justamente por causa dessas diferenças é que se fazem necessários esforços individuais em busca da harmonização na convivência entre as pessoas, quaisquer que sejam as posições ou cargos (administrativos ou religiosos) que estejam ocupando e quaisquer que sejam os contextos sociais em que se achem atuando (governos, meios empresariais, comunidades cristãs, famílias, etc.).
Toda relação que se pretenda harmoniosa apresenta algumas exigências fundamentais para que demonstre sustentabilidade ao longo do tempo e em momentos de dificuldades que precisem ser enfrentadas e vencidas.
Inicialmente trataremos da interação entre lideranças cristãs, cujo sucesso, a nosso ver, demanda alguns posicionamentos (sentimentos, posturas, práticas) das partes envolvidas, entre eles espírito colaborativo (não competitivo), confiança mútua, aceitação das diferenças pessoais, disposição para o diálogo, renúncia a interesses pessoais em favor da causa comum, consciência da falibilidade dos projetos do homem e uma indispensável postura de humildade.
Para exemplificar a importância do entrosamento entre lideranças, recorremos ao Antigo Testamento (Êxodo 17.8-13), recordando a passagem em que Moisés, do alto de um monte, com a vara de DEUS, procurava manter suas mãos elevadas em favor dos guerreiros de Israel que combatiam, sob o comando de Josué, contra um inimigo poderoso. Por se tratar de posição muito cansativa para o corpo humano, aquele líder precisava abaixar os seus braços de vez em quando para descansar, mas, logo após realizar esse movimento, os adversários passavam a prevalecer na contenda. Foi quando Hur de um lado e Aarão de outro resolveram sustentar os braços de Moisés com as mãos levantadas em direção ao local da batalha, que acabaria sendo vencida por Israel ao fim daquela tarde.
Observamos, então, que, mesmo com todo o poder concedido por DEUS, devidos às limitações próprias do ser humano, o Profeta não foi capaz de, isoladamente, induzir os seus à vitória. Precisou da ajuda de seus companheiros, que não mediram esforços para apoiá-lo, apesar de saberem que faziam papel de coadjuvantes. Imaginem se faltasse harmonia entre os líderes que subiram ao monte naquele dia ou se um deles se esquivasse de ajudar os demais, sob um pretexto qualquer. Os Israelitas poderiam sofrer uma grave derrota e, como Moisés era bastante cobrado pelo povo, não se sabe as consequências disso.
E se trouxermos esta situação para dentro de nossos lares, onde ocorre uma espécie de revezamento entre o marido e a mulher na liderança da família? No enfrentamento de dificuldades será sempre indispensável o auxílio mútuo para que as mãos, ou seja, os ânimos permaneçam firmes. Da mesma forma na direção de uma igreja ou congregação cristã, onde os presbíteros e demais lideranças são muito dependentes uns dos outros.
Vejamos que o ser humano não é e nunca será perfeito, embora seja uma de suas obrigações, como cristãos, buscar a perfeição de que se revestiu o Senhor Jesus. Dessa forma seremos sempre dependentes uns dos outros. O próprio Moisés não foi capaz de conduzir o povo sozinho, sendo necessária a atuação de Aarão como seu porta-voz (Êxodo 4.10-17).
Na sequência desse texto, serão analisadas algumas características próprias de um relacionamento cristão entre os líderes e seus liderados.
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