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O Efeito Danoso das Festas Juninas

18 de Julho de 2016

Escrito por Creuza Maria Rebouças Sousa - creuzasousa@gmail.com
13-Jun-2011
sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Crônicas
 
Como é do conhecimento geral, o Brasil foi descoberto pelos portugueses, povo que se fixou em nossas terras, com grande facilidade e implantou as tradições de sua religião católica, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base, é que as instituições educacionais promovem, em nome do ensino e da preservação da identidade brasileira, as festas juninas.

As origens dessas comemorações vêm desde a antiguidade, quando se prestava culto a deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominadas “junônias”. Daí o atual nome “festas juninas”.
 
Os rituais de fertilidade perduravam através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Essas celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Romana comemorava a data do nascimento do Profeta João Batista, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício, quando Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de seu filho, acendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus.

Como o romanismo não conseguiu impedir a realização destas festas, essas comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Com esses festejos, o romanismo ganhava cada vez mais adeptos. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros países a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.   
 
No hemisfério norte, o solstício de verão se dá no mês de junho no dia 21 ou 22, quando o sol, ao meio-dia, atinge o seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano. Na Europa antiga, nessa época do ano, era quando diversos povos, como: celtas, bretões, basacos, sardenhos, egípcios, persas, sírios e sumérios, faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava.

As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos que podiam impedir a fertilidade. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras. Já os seguidores da religião romana acreditavam que a fogueira era sinal de bom presságio.

Na época do descobrimento do Brasil, os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).

O Brasil é um dos maiores países agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, "... em se plantando tudo dá". No Brasil existe a desvalorização do "homem do campo". Sabemos que há um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas?

Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas.

As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA? 

A Bíblia diz categoricamente que "o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo, o caipira das festas juninas.

Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano, com barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas.

Em vida, o Profeta João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração. Será que ele está feliz e contente com a idolatria que fazem em torno do seu nome?

A maioria destas festas é realiza para se pagarem promessa a algum santo ou padroeiro, onde ocorrem rezas, canções, comidas, doces que são oferecidos aos santos.

Quando se vai a essas festas juninas, se dança quadrilha, gostam de apreciar a festa se come do que é oferecido, muitos acreditam que não tem nada demais, que é somente folclore e cultura do país, uma diversão a mais, que isso não fere e não faz mal a ninguém. Não devemos nos esquecer que as festas juninas é uma continuação as festas pagãs da antiguidade, que foi apagada da mente das pessoas. A palavra de Deus diz em Atos 15:20 , “...que não comam comidas oferecidos aos ídolos.”

Os santos (fiéis em Cristo) estão no reino de Deus, e Deus não tolera a idolatria.

Nós podemoscomer canjica, pamonha, cocada, pé-de-moleque, pipoca e outras comidas rurais, só que, não em intenção a festejos juninos. Por exemplo, as vezes em uma empresa ou escola, é comemorado a festa junina, com balões e bandeirinhas,  e todos são convidados a comer naquele dia as guloseimas que foram preparadas.
      
Como foi preparado em intenção a festa junina, não devemos comer, pois primeiros são oferecidos aos donos da festa, e depois às pessoas , não nos esquecendo a origem da festa que é pagã. Mas nós podemos preparar essa comida em nossa casa, e pedir para Deus abençoar o nosso alimento, como sempre fazemos,para o sustento do nosso corpo.

Quem é filho de Deus, deve fugir dessas tentações que o mundo oferece, e buscarem entendimento e sabedoria na Sua palavra, e tudo o que nós necessitarmos para a nossa vida, se formos fiéis a Ele, tudo nos será acrescentado.

Atualizado em ( 07-Aug-2011 )
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