SÃ DOUTRINA ESPIRITUAL DO SÉTIMO DIA

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Motivação Religiosa

11 de Maio de 2008

Walmir da Rocha Melges

walmir.melges@gmail.com

sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Crônicas

Introdução
Fui acordado hoje e abruptamente derrubado da minha cama, por uma inspiração, que em seguida foi acompanhada de outra inspiração, a qual em cadeia de acontecimentos, os quais me levaram a escrever sobre este tema, e em seguida a enviá-lo para apreciação dos irmãos.

Nós seres humanos vivemos presos à um série de acontecimentos, todos eles ligados e dependentes entre si, causando – repercutindo – em nossa vida outros acontecimentos, mercê das nossas decisões ou omissões; e isto acontece com todos indistintamente, gregos ou judeus; e assim me refiro, apenas para conceituar que não importa o dogma (crença) religioso do indivíduo.

Desta forma, o ladrão ao roubar, demonstra sua característica pessoal e principal a que comprova onde está o seu coração, e qual é a sua razão; definindo que ele não é do bem, mas sim, que está ligado às forças do mal.
 
Ao roubar, ele se move por uma decisão, a de perseguir o erro em sua vida, e por uma motivação, que é a sua dedicação ao mal.

Da mesma forma, aquele que se dedica ao bem; como os beneméritos que se dedicam às entidades assistenciais; ao bem do povo, segue as mesmas características humanas; com a diferença de que o seu coração está focado na prática do bem, do amor, e que a razão da sua vida é dedicar seu tempo a auxiliar o próximo.

Tudo isto provém de uma só fonte que é fruto do livre arbítrio que o Nosso Pai Criador nos concedeu no Dia da Criação, e então, alguns, utilizando este presente Divino, escolhem o caminho que vão trilhar neste mundo material, sem saber que naquele momento estão decidindo a sua vida futura, que é de cultuar o bem ou o mal.

Certamente tudo isto vem de uma inspiração, um exercício do indivíduo analisando o mesmo quadro, o mesmo panorama ou cenário; quando um vê a motivação para o bem e o outro para o mal, usando então o seu livre arbítrio, sendo lógico concluir que Aquele Que Concedeu o livre arbítrio, normalmente não interfere na decisão individual, a não ser em alguns casos raríssimos, como aconteceu com o Apóstolo Paulo, as estes já são escolhidos desde antes do seu nascimento, para que possa ser cumprida uma missão.

Não podemos perder de vista que a escolha entre o bem ou o mal nem sempre está ligado ao aspecto religioso, sendo uma mera decisão material do indivíduo.

Por outro lado, esta cadeia de acontecimentos produzida pelas ações – decisões – se sub-divide no seu nascedouro em duas motivações, umas pela motivação material, fruto apenas da análise de um fato, que diante de uma necessidade gera uma ação, e outras, provindas do ato de pensar – refletir - sobre o mesmo fato, provoca uma inspiração, também diante da consciência que o indivíduo tem de que é necessária uma definição.

Alguns acreditam – quem sabe a maioria do povo – que tudo isto ocorre sem a interferência e influência externa ao indivíduo, porém existem aqueles que têm a certeza de que todas as decisões recebem, diretamente, a interferência externa do bem – vinda do Pai Criador – ou do mal – vinda do contradizente da palavra de Deus; quando eu gosto de completar que todas as decisões provêm do mesmo instante, aquele mesmo instante onde o indivíduo se utilizou pela primeira vez do seu livre arbítrio, que foi de seguir o bem ou o mal.

Tudo isto então, para falar sobre a filosofia, que nada mais é que o estudo, a reflexão do comportamento humano e a sua aplicação na formação da moral individual e coletiva, que também é fruto do exercício da razão, inspirada pelo Poder do Pai Criador, aquela mesma inspiração que determinou a criação daquilo que hoje aceitamos em Levíticos, quando foi determinado pelo Pai Criador as dimensões e os comportamentos do homem em relação a si mesmo, e a Deus, criando assim uma ética religiosa, que junto com a lei Mosaica determinou os tempos que antecederam a vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo, que trazendo o amor e o arrependimento criou uma nova ética religiosa, dando nova aplicação à lei antiga.

Não devemos perder de vista que a lei se divide em hermenêutica, que é o seu estudo, ou seja, aquele momento onde buscamos o entendimento dela; buscamos a inspiração divina do seu significado; e a propedêutica, que é a sua aplicação no dia a dia, a forma como transmitimos e utilizamos o entendimento na nossa vida e a transmitimos para os demais.

Tenho a convicção de que da hermenêutica – estudo - do Velho Testamento, utilizamos o entendimento recebido da Lei Antiga aplicando – propedêutica - ele pela ótica e pela ética da Lei Nova, segundo os mandamentos deixados pelo nosso Pai Celestial, que é o Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com esta introdução, caríssimos irmãos; pretendo apenas demonstrar que a filosofia – estudo da forma como devemos nos comportar – também é benéfica, desde que esteja pautada na ética religiosa; aliás, a ética nada mais é que o estudo da moral, aplicada de uma forma especial.

Motivação religiosa
Fiz a introdução apenas para situar um ponto que é trivial para nós que pertencemos à Sã Doutrina Espiritual do Sétimo Dia, qual seja, a motivação religiosa, que é aquele algo que induz o ser humano relacionar-se com Deus.

Primeiramente devo deixar claro que meu pensar me leva a concluir que todas as inspirações que recebemos no dia a dia, quando estamos nos movendo pelo bem, são influenciadas pelo nosso Pai Criador, inclusive esta inspiração da qual falei no início deste artigo, que trouxe a motivação deste escrito.
Analisando a motivação religiosa das pessoas, distribuídas dentre suas variadas crenças, podemos perceber que, muito embora existam algumas características comuns em roda crença, cada um tem uma forma particular, diversa dos demais em seu credo religioso.

Como característica comum a todos, podemos citar o anseio de todos do ato de estar na presença de Deus, de falar com ele, de fazer os seus pedidos e manifestar seu agradecimento; e assim a forma do relacionamento também muda à cada indivíduo, onde encontramos desde aqueles que cultivam o ato de ir á igreja apenas para demonstrar que são cristãos, outros pelo convívio social que o ato permite, e outros apenas pelo cumprimento de um dever religioso que se tornou apenas um adereço moral, imposto e aceito pela sociedade na qual ele convive.
 
Dentre todas as motivações, vejo que aqueles crentes que pertencem à Sã Doutrina possuem características diferentes; que produzem uma motivação religiosa especial, e dentre elas, destaco uma que é comum à maioria dos evangélicos, que é a de ser um soldado de cristo; mas vejo que temos outras características especialíssimas que se sobrepõem, ou completam as demais, ligados à nossa conceituação, à nossa dedicação.
 
Não falo do caminho estreito ou do caminho largo, pois estes conceitos também são prolatados por outros credos religiosos; não falo também da vocação pelo amor ou pela dor, pois também são comuns á outras crenças, mas falo sim daquilo que é trivial para nós, que está sintetizado na prática das três comunicações, na aceitação de que estamos trabalhando para Deus, no reconhecimento de que podemos receber dons espirituais; aliados à consciência de que tais dons somente devem ser utilizados para a prática do bem e para a edificação de todos, na crença de que somos realmente detentores da qualidade, e praticantes, daquilo que Cristo deixou em seu último testamento aos seus discípulos, de que fossem pelo mundo em Seu Nome; e que praticassem aqueles atos que ele praticava para o bem do povo. 
 
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