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A Ressurreição

03 de Outubro de 2014

Pedro Augusto Silva

sadoutrina.org - Biblioteca Digital - Trabalhos

Inicialmente, vejamos o que nos dizem os santos profetas nas Escrituras Sagradas, pois estamos sobre o fundamento dos profetas, dos apóstolos e do Senhor Jesus Cristo, principal pedra de esquina, eleita e preciosa. (aos Efésios 02:20, 21 e 22).

            O profeta Isaias profetizou a respeito do dia da morte do Senhor Jesus Cristo, dizendo:

          Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos. Porque eis que o Senhor sairá do seu lugar para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniqüidade; e a terra descobrirá o seu sangue e não encobrirá mais aqueles que foram mortos. (Isaias 26:19 e 21)

           E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno (Daniel 12:02 – Oséias 6:2 e 3).
 
           E desde o tempo em que o contínuo sacrifício foi tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no “fim dos dias”. (Daniel 12:11, 12 e 13)
 
            Começando a contar, desde o dia em que o profeta João Batista ungiu o Senhor Jesus Cristo, (Mateus 3:16 e 17) até o dia da sua morte: 1.260 dias, que são 3 anos e meio, e depois, mais os dias que o Senhor esteve com os discípulos depois da sua ressurreição, até o dia da sua ascensão aos céus, completa os 1.335 dias que o anjo disse a Daniel. (Daniel 12:12 e 12:07) e ao Apóstolo João (Apocalipse 10:5 e 6).

            Entendemos que o “tempo do fim” que Daniel disse aqui e no capítulo 2:28 se refere a estes dias. (João 8:56 – Mateus 13:17).

           Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e agora é, “em que os mortos ouvirão a voz do filho de Deus”, e os que a ouvirem viverão.

            E os que fizeram o bem, sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação. João 5:28 e 29.

         (Ver outras referencias em Daniel 12:02 – Mateus 25:32, 33, 46 – Isaias 26:19 – I aos Coríntios 15:52 e I aos Tessalonicenses 4:15).

            Observamos que o Senhor Deus mandou Moisés edificar o primeiro tabernáculo e colocar um véu para fazer divisão entre o santuário, ou seja, o “lugar santo” que hoje espiritualmente representa o conhecimento da verdade, ou seja, os lugares celestiais (Aos Efésios 1:3, 18 e 6:12 – São Mateus 16:17 e 19), e o “lugar santíssimo”, ou seja, o Reino dos céus. O trono do Senhor Deus, ou ainda, a cidade santa, a nova Jerusalém Celestial. (Êxodo 26:31 e 33 – Apocalipse 20:12 e Daniel 7:10)

            E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo, e tremeu a terra, fenderam-se as pedras. E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressucitados. (“corpos espirituais”). Mateus 27:50, 51 e 52 (Ver outras referencias em I aos Coríntios 15:35, 40, 45, 46, 48 e 49).

            Este “véu” que rasgou em dois, representa a lei dos holocaustos e sacrifícios que nunca podiam tirar os pecados, mas o sacrifício do Senhor Jesus Cristo sim, é perfeito, pois Ele pelo Espírito Eterno o ofereceu ao Senhor Deus um sacrifício de justiça eterna, e pôde de uma só vez aperfeiçoar o homem espiritualmente para ser conforme a sua imagem. (Aos Hebreus 10:10 ao 18, 7:11 ao 17 e aos Colossenses 3:10 e 11).

            Notamos que para as pessoas que estavam ali perto da cruz do Senhor, a voz do Senhor não foi muito longe, talvez um pouco mais que um tiro de pedra, mas para os espíritos que dormiam e esperavam este dia, a voz do Senhor Jesus Cristo foi até aos confins do mundo.

            Pois os espíritos se comunicam entre si, como vemos na parábola do rico e de Lázaro. (Lucas 16:22 ao 29)

            Caindo assim o “véu”, temos livre acesso ao “lugar santíssimo” que representa o Reino dos céus.

             E rasgando o “véu” da nossa carne, e saindo o espírito como aconteceu com o Senhor Jesus, que disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. (Lucas 23:46)

            Estevão, o primeiro mártir depois do Senhor, disse na sua morte: Eis que vejo os céus abertos e o filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. (Atos 7:56, veja também o versículo 55).

            Nos dá a entender o Espírito Santo, que o caminho do santuário, não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo que representa o corpo carnal. (Aos Hebreus 9:8 e 6:20)

            Como disse Paulo aos Coríntios: pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor.

            Porque andamos por fé e não por vista, mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor. (2º aos Coríntios 5:6, 7 e 8).

            No término deste estudo, não posso deixar de mencionar dois textos bíblicos: João 6:54, diz:Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia.

            O último dia como eu já disse no trabalho, é o dia da morte do Senhor, não se trata do fim do mundo, não se trata também do dia da morte do homem, pois o homem pelo sacrifício do Senhor, ressuscita antes.

            Aos Colossenses 3:1 ao 4, Apocalipse 2:10 e Apocalipse 14:13. O Senhor se refere ao último dia da sua vida útil aqui no mundo para resgatar o homem (Mateus 12:29 e 20:28, São João 11:24, 25, 26).

F I M

 Data original da publicação 

SÃO PAULO, 05 DE ABRIL DE 1998
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