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31 de Julho de 2016

PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL E ESTUDANTIL DOS JOVENS DA SÃ DOUTRINA
Mensagem da Coordenação
Por José Fatuch Jr.

EM BUSCA DA QUALIFICAÇÃO
   O Programa PAPE tem insistido, seja através do nosso jornal ou por meio de palestras e reuniões, que há crescente necessidade de qualificação dos novos pretendentes a bons empregos no Brasil do século 21.  

    Tal situação está cada vez mais evidente, graças ao bom ritmo de crescimento que o País vem apresentando, o qual só não é maior por sofrer impacto negativo com a falta de mão-de-obra especializada em várias áreas do comércio, indústria ou serviços.

    Em nossa próxima reunião queremos voltar a tratar desse assunto tão relevante, de maneira proativa, ou seja, procuraremos mostrar aos nossos jovens a importância da escolha cuidadosa de suas profissões.
 
A ideia é que, uma vez facilitada a identificação da formação em que melhor possam desenvolver as suas competências e habilidades, os novos profissionais consigam adquirir melhor nível de qualificação.   Também continuaremos a defender uma tese muitas vezes repetida: O domínio da língua portuguesa tem se apresentado de fundamental importância para a conquista de certos empregos, especialmente os públicos.

   Um terceiro tema passará a ser abordado de forma sistemática nos encontros e matérias dos jornais do PAPE: A ÉTICA, inicialmente um ramo da ciência que estudava a Moral, mas hoje em dia um adjetivo indispensável à formação de qualquer cidadão que preze uma carreira de sucesso, acadêmica ou profissional.

   Um pouco de tudo isso é o que teremos como objetivo apresentar aos nossos participantes no dia 26.09 (domingo), a partir de 14:30 h, na Igreja do Jardim São Cristóvão. Não percam.
   Até lá, se DEUS quiser.
  
O AQUECIMENTO GLOBAL
Por Júlia 
 
Calor excessivo na Rússia e enchente no Paquistão. As catástrofes ambientais ocorridas nos meses de julho e agosto deste ano teriam sido parcialmente provocadas pelo aquecimento global, de acordo com cientistas.

 No Paquistão, as piores enchentes em 80 anos afetaram 20 milhões de pessoas, destruindo casas, plantações e danificando a infraestrutura de cidades. Na Rússia, a maior onda de calor em mil anos causou mortes e prejuízos ao país. Segundo a Organização Meteorológica Mundial da ONU, 2010 pode ser o ano mais quente desde o início dos registros de temperatura em meados do século 19, ultrapassando o recorde de 1998.

O tão temido aquecimento global, do qual ouvimos falar muito na mídia há alguns anos, está se concretizando em vários países, com as piores consequências possíveis.

Porém, ainda está ao alcance de cada um oferecer a sua contribuição ao meio ambiente, promovendo a preservação dos recursos naturais que ainda nos restam e que foram proporcionados por nosso Senhor.                                                                         
(Adaptação do artigo de José Renato Salatiel para UOL Educação)
  
E você, não quer mandar a sua contribuição para o Jornal do PAPE? Se quiser preparar e enviar alguma mensagem ou texto, de sua autoria ou não, é só escrever para:
fatuch@uol.com .br
(Obs. Não deixe de citar a fonte, caso não seja o próprio autor.)
                                                                                                   
  ESPAÇO PROFISSÃO
Por Sidney Mendes da Silva
  
(Pela grande importância do assunto, publicamos dois artigos do site UOL EDUCAÇÃO)
 
Cursos técnicos e tecnológicos surgem como opção para solucionar "apagão de mão-de-obra" 
Elisa Estronioli (Artigo publicado no UOL EDUCAÇÃO em 12.08.2010)
 
     Na ponta da língua dos candidatos às eleições desse ano, os cursos técnicos e tecnológicos estão em expansão no país. “Há aumento dos cursos, mas a demanda por trabalhadores com essa formação continua muito grande: é o “apagão da mão-de-obra”. Por isso faz sentido o discurso dos candidatos e as próprias ações. Não é algo de momento, tem um fôlego muito grande.”, afirma Celso do Prado Ferraz de Carvalho, professor da universidade Nove de Julho e especialista em educação e trabalho.

     Uma pesquisa do economista Marcelo Neri, na Fundação Getúlio Vargas, ilustra a expansão com números: em março de 2004, 12,56% da população em idade ativa das seis principais metrópoles haviam concluído os cursos profissionalizantes; em março de 2010, esse número era de 22,05% - um crescimento de 75,6%. 

     De acordo com o estudo, publicado no primeiro semestre deste ano, 29 milhões de pessoas frequentam cursos de educação profissional, o que representa 19,72% da população com mais de 10 anos de idade do Brasil. Desse total, 16,07 % (23,5 milhões de pessoas) frequentaram cursos de qualificação profissional, 3,54% (5,1 milhões) fizeram ensino médio técnico e 0,11% (160 mil) tiveram formação tecnológica.

     Luiz Augusto Caldas, diretor de políticas da educação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, acredita que os cursos profissionais são opções para quem necessita o quanto antes de uma alternativa de renda: o superior tecnológico, devido à sua menor duração – de dois a três anos, enquanto um bacharelado leva até cinco anos - mas principalmente o técnico, que pode ser cursado junto com o ensino médio. Segundo Caldas, é no ensino técnico que estão as pessoas com maior necessidade de inserção rápida e qualificada no mercado.

     De acordo com o estudo de Neri, os salários aumentam significativamente após a conclusão de cursos de educação profissional: chega a ser 27% maior com a formação de tecnólogo (curso superior de três anos) e a 17% com o ensino médio profissionalizante.
 
Para cursos técnicos de nível médio, indicação é fazer escola regular e técnica ao mesmo tempo

     Desde 1997, o ensino técnico não é mais vinculado ao médio. Apesar disso, Aumério Melquíades de Araújo, coordenador de ensino médio e técnico do Centro Paula Souza, defende que os jovens façam os dois juntos: "eu acho que o jovem que está no ensino secundário já está pensando em uma profissão. Se ele quer se profissionalizar, é melhor fazer durante o ensino médio, enquanto ainda não está trabalhando", defende.

     Foi o caso de Rayran Gomes, que cursou o técnico em informática no Centro Educacional de Pedreira, em São Paulo, enquanto cursava o colegial, este de manhã e o técnico durante a tarde. "Acho que foi bom fazer o técnico porque algumas matérias complementavam o curso médio normal, como matemática e física. É um pouco mais puxado, mas não diria que atrapalhou [os estudos], dava até para fazer esportes.“

    Rayran conta que o técnico o ajudou a escolher a graduação que faz atualmente - engenharia elétrica com ênfase em computação. "Também me deu visão de mercado de trabalho antes de escolher minha carreira universitária". Ele também ressalta a empregabilidade: após seis meses de estágio obrigatório, Rayran foi efetivado como analista de rede em uma empresa de fotocópia.

     Se a pessoa já se identifica com alguma das disciplinas oferecida nos cursos técnicos, acho que é válido fazer, porque vai ajudar a deixar mais claro se é isso que ela quer como profissão. Mas o técnico não é a única opção. Tem pessoas que desde muito cedo já tem um perfil mais empreendedor, então elas podem se preparar melhor, talvez, fazendo um cursinho mais focado para o vestibular, enquanto o técnico foca mais para uma carreira. São duas vias, é preciso escolher a mais apropriada",  aconselha Rayran.
  
ESPAÇO EDUCAÇÃO
Por José Carlos Edwiges
 
ESTUDOS E SALÁRIOS
     Há algum tempo, escrevi sobre o dom que algumas pessoas tem. Acredito que certas pessoas, mesmo não tendo muito estudo, se dão bem na vida, pois desenvolvem habilidades que lhes proporcionam excelentes oportunidades. Até temos exemplos famosos desta situação e certamente você também conhece alguém próximo, um parente ou um amigo, que se encaixa nesta condição.

     Porém, é importante lembrar que estes casos são exceções e exceção não faz a regra, ainda mais com o nível de desenvolvimento que passa nosso país, principalmente nossa região, com grande necessidade de mão de obra especializada.

     Quando eu falo da região de Campinas, não canso de lembrar as expectativas que estão muito próximas de nós, como a instalação do trem de alta velocidade, ligando Campinas a São Paulo e Rio de Janeiro e a ampliação do Aeroporto de Viracopos, que além de serem grandes investimentos por si só, acabam trazendo agregada a instalação de muitas empresas de diferentes setores do mercado o que acaba por aquecer a economia em proporções gigantescas.

     Isso sem contar os investimentos menores, porém de grande alcance, como as inúmeras obras de habitação, mercados, construção de shoppings, inclusive um no quintal do nosso Ouro Verde.

     Indo para a parte que mais nos interessa neste momento, é que a instalação destes empreendimentos gera muitas oportunidades de empregos e quem sabe, para alguns, a oportunidade do negócio próprio. Por isso, de uma forma ou de outra, buscar uma boa preparação tem se tornado cada vez mais fundamental para o sucesso profissional.

     Considerando esta necessidade de preparação (sinônimo de estudo), temos ainda outra situação favorável aos que se dedicam. Pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) aponta que a cada ano de estudo completado, o salário do cidadão pode subir até 15%. Outro dado importante é que as chances de arrumar emprego aumentam 3,3% por ano de estudo finalizado.

     Porém, nesta mesma pesquisa há um conselho importante. É necessário caprichar no ensino fundamental e médio, pois um curso técnico ou uma faculdade, é uma continuação de estudos, por isso se a base não for bem feita, haverá dificuldades para acompanhar esta seqüência.
     E você que está estudando, tem caprichado na sua base? Com estão as notas?
 
 APRENDA A REDIGIR REDIGINDO
Por Bruna Ferreira
 
     Entre os dias 23 e 27 de agosto, no Centro de Convenções da UNICAMP, ocorreu a II SeEMTeC – Semana do Ensino Médio e Técnico de Campinas, um projeto do Colégio Técnico da Universidade de Campinas (COTUCA). Esse projeto visa uma preparação dos jovens, estudantes de Campinas e região, para seus futuros profissionais e estudantis, oferecendo palestras dos mais variados temas, destinadas às áreas de ensino técnico oferecidas no COTUCA, bem como abordagem de assuntos de interesses sociais e outros.

     O que quero destacar aqui é uma palestra ocorrida no dia 25, denominada “Dúvidas e dificuldades mais frequentes dos vestibulandos na elaboração da Redação” - Profa. Cibele Oliveira COTUCA/UNICAMP. As dicas dadas pela professora servem para várias situações de escrita, não só de uma redação no vestibular. O que ela nos passou, de modo geral, é que escrever bem não é nada mais que um trabalho contínuo de treinamento, de exercício da mente. Você aprenderá a redigir redigindo. A leitura ajuda, o conhecimento do tema também. Mas se você não treinar sua escrita, saber organizar suas ideias no papel, isso se tornará muito difícil.

     É importante também, no caso de concursos ou vestibulares, ficar por dentro do que o Manual do Candidato diz a respeito das regras ortográficas. Em alguns casos elas não são o que mais contam na hora de dar as notas das redações, entretanto em outros são determinantes.

     E, por fim, leia. Não importa o gênero literário - se é gibi, se é jornal; livro de romance ou aventura... Leia o que você gostar de ler. Isso lhe fará adquirir conhecimentos, formar opiniões diante das ideias alheias além de expandir o seu vocabulário. É como a Júlia disse em uma das edições do jornal do PAPE de 2008: “Dominar a língua portuguesa é uma exigência que nunca será abandonada, independentemente de sua profissão.”
  
E N T R E V I S T A   D O   M Ê S
Luiza
  Nesta edição, estaremos aproveitando o espaço da entrevista para apresentar uma redação muito especial, escrita pela pequena Luiza Maria Martins (filha da Olívia e do Cláudio). Com ela, a nossa “escritora” conquistou o primeiro lugar no 1º Concurso de Redação promovido pelo C.C.E. (Compromisso de Campinas pela Educação), após concorrer com todos os alunos da 4ª série/5º ano das escolas estaduais, com o tema “Minha Família na Escola”.

   As homenagens aconteceram na FEAC, em 10.08.2010, ocasião em que a Luiza recebeu como prêmios: Um notebook, três livros escolhidos por ela mesma e uma viagem a Salvador (Bahia), com direito a levar três acompanhantes.

   Parabéns à Luiza, que estuda na E. E. Prof. Ary Monteiro Galvão, no Jardim Eulina e congrega na Igreja do Jardim São Cristóvão. Acompanhem o texto:

   Eu me chamo Luiza Maria Martins e curso a 4ª série B na Escola Estadual Professor Ary Monteiro Galvão. Estou estudando nesta escola desde quando comecei a cursar a 2ª série, eu não gostava muito dessa escola, minha família não era muito envolvida nos eventos escolares e eu não estava indo muito bem nos estudos. Hoje eles estão sem-pre presentes nos eventos escolares e homenagens, conhecem a proposta pedagó- gica, conhecem todos os materiais que a escola tem, sabem dos projetos que a escola desenvolve e também das dificuldades que existem nela. Minha mãe participa da A.P.M (Associação de Pais e Mestres) e do Conselho de Escola e eu participo apenas do Conselho de Escola . Fico muito feliz em saber que participo das decisões da escola.

   Eu acho de grande importância a família na escola, se envolvendo, participando no estudo. Eu e meu irmão Antonio Vinícius Martins que estuda na mesma escola que eu, gostamos muito de todos os projetos da escola, em especial o projeto de leitura que é desenvolvido na sala de leitura, tem livros que gosto demais de ler, na hora do recreio é uma grande festa; para retirada de alguns livros tem até filas de espera como, por exemplo, "Turma da Mônica Jovem" do autor Maurício de Souza e muitos outros.

   Como meus pais estão envolvidos na escola e tomaram conhecimento do projeto leitura, viram que é muito útil para o desenvolvimento intelectual e cultural meu e de meu irmão e por isso eles nos levam em livrarias e compram muitos livros. Eles nos levaram ao 2º Filc (Festival Internacional da Leitura em Campinas) lá assistimos a teatro, li vários livros... foi muito legal, eu e meu irmão adoramos. Com os meus pais aprendi que para estudar é preciso querer, ter força de vontade, capacidade e objetivo.

   Aprendi que na escola a participação dos familiares é muito importante. Acho que a família de todos os alunos deveria ser mais presente, porque sem a família na escola o trabalho não é bem desenvolvido. A escola precisa do apoio e participação de todos na comunidade. Orgulho-me de minha família estar presente. Na minha escola não tem violência, nem drogas, nem bulling graças à presença de vários pais na escola e várias mães voluntárias.

   Tudo é muito limpo e organizado. Quando falei do projeto redação "A minha família na escola" eles acharam que isso é uma oportunidade para todos mostrarem a sua capacidade e que a escola também irá desenvolver uma melhor qualidade de ensino por participar desse projeto e chamar a atenção dos pais para isso. Quando minha família não se envolvia com a escola pra mim e nem para eles ela não tinha muita importância. Acho que se todas as famílias fossem envolvidas nas escolas, elas seriam muitos melhores do que são hoje.

Atualizado em ( 22-Nov-2010 )
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