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Plano de Metas 2012 / 13

15 de Julho de 2012

Organização da Sã Doutrina

orgsadoutrina@gmail.com

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Apresentamos aos irmãos o Plano  de Metas 2012/13.
 
Este plano foi elaborado com base nas análises e discussões realizadas no 3° Encontro de Líderes da Sã Doutrina ocorrido em 06 de Abril de 2012 em Campinas.

Neste evento foi debatido o tema: Relacionamento Familiar e Conjugal.

Após a palestra principal, os participantes foram divididos em 4 grupos para discussão e avaliação dos temas.
 
O Plano de Metas 2012/13 reúne os relatórios dos 4 grupos de discussões e estabelece diretrizes a serem seguidas. Sugerimos a leitura nas congregações, preferencialmente aos sábados meio dia e nas reuniões. Sua aplicação é aberta a todas as comunidades da Sã Doutrina, e a medição de resultados será feita ao longo de 2012 através dos fóruns on line.

3° Encontro de Líderes da Sã Doutrina contou com a presença de Apascentadores, pregadores, membros das Diretorias Administrativas dos Ministérios, Lar Beneficente, dirigentes de Reuniões de Jovens, Mulheres, Moças e Crianças. As cidades presentes foram: Campinas, Curitiba, Grande São Paulo, Dracena, Limeira, Sumaré, Brasília, Itu e Dourados.

Todos foram convidados a empenharem-se cada vez mais na tarefa de liderar seus grupos e a estarem capacitados com conhecimento bíblico suficientes para esta missão.

Os Planos de Metas trazem o ano de sua edição. Isto serve apenas para diferenciá-los, pois as diretrizes devem ser trabalhadas constantemente, independentemente de já estarmos em anos posteriores àquele da edição.

Apresente o Plano de Metas 2012/13 em sua reunião, em sua congregação, pois pode ser que os seus dirigentes não tenham tido acesso a este conteúdo.
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O Que o Ministério da Sã Doutrina Deve Ensinar às Famílias?
Em Casa  

1.1- Ser exemplo dentro de seu lar e direcionar, com sabedoria, a sua própria família, influenciando as famílias dos demais irmãos.

Cada líder é considerado como um sacerdote, preparado para anunciar a verdade, conforme I Pedro 2:9- “Mas, vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

Desta forma, o primeiro papel do líder é ser o exemplo dentro de sua casa. Deve direcionar a sua família nas veredas da justiça, pois, se uma pessoa não tem cuidado com a sua família, tampouco terá com o rebanho de Cristo.

Dentro de um lar, os pais, que são os primeiros líderes na vida de uma criança, têm a responsabilidade de conversar e lhe apresentar a Sã Doutrina, de modo que ela sinta alegria em fazer parte desta Igreja. Devem, desde cedo, incentivá-la a sentir prazer nas atividades da Igreja.

Muitas vezes, essa não é uma tarefa fácil e exige paciência. Quando a criança é muito nova, pode dar trabalho para manter o silêncio na congregação, ficar sentada e comportada durante o culto. Mesmo assim, deve haver persistência, pois, esse convívio é muito importante.

Além disso, é papel dos pais, apresentar aos seus filhos uma imagem positiva de Deus, ressaltando a Sua bondade e misericórdia. Para isso, faz-se necessário evitar frases negativas, que induzem a imagem de um Deus mau. É certo que deve haver ensinamento claro sobre o temor, porém, o amor deve ser o ensinamento principal.

Promovendo a paz dentro de sua casa, o líder, por servir de inspiração na vida de muitas pessoas, já estará transmitindo, mesmo que silenciosamente, os benefícios da união familiar para o seu rebanho.

1.2- Orar sem cessar

Diante da grande responsabilidade que foi dada ao líder de ser o sacerdote do seu lar e do seu rebanho, faz-se necessário buscar a Deus em todos os momentos, pedindo sabedoria e capacidade para desempenhar este trabalho da melhor maneira possível.

Educar e pregar os valores da Igreja (sendo a união da família um deles) não é uma tarefa simples, pois, enquanto os ministros da Sã Doutrina lutam para defender esse ideal, existem muitos no mundo tentando ensinar justamente o oposto.  Desta forma, a oração é de extrema importância, pois, só Deus é quem pode amolecer os corações de seus filhos, fazendo com que os ensinamentos não fiquem em vão, mas, produzam frutos cumprindo o que está em Isaías 55:10,11-

“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas, regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come; Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.”

Os Ministros Apascentadores precisam promover votos especiais (cultos, vigílias, jejuns, orações) a favor das famílias para que as mesmas recebam a intercessão divina em seus lares. Os votos pacíficos foram ensinados por Cristo para serem aplicados nos momentos fáceis e difíceis.

Vemos a recomendação do Jejum e Oração para a expulsão dos demônios em Mateus 17:21, na cura do jovem lunático e a oração de Cristo no Getsêmani num momento de extrema dificuldade.

Mateus 26:36 – 41

36 Então, chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar.
37 E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito.
38 Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
39 E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
40 E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste vigiar comigo?
41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
 
1.3- Incentivar as ovelhas à buscarem apoio na Igreja

O apóstolo Paulo deixou escrito no capítulo 12 de Romanos, versículo 13: “Comunicai com os santos nas vossas necessidades, segui a hospitalidade.”

Quando os casais passam por problemas conjugais, não é um assunto sobre o qual todos se sentem à vontade para comentar com os demais. Sendo assim, acabam optando por outros tipos de tratativas.

Por fim, o Corpo de Apascentação só é comunicado quando o problema já não tem mais solução. Um já não entende mais o que viu no outro. O amor acabou e, neste momento, qualquer palavra com o intuito de evitar a separação é em vão.

É como uma pessoa que, de repente, descobre estar doente. Se ela vai logo ao médico e começa a se tratar, aquela doença logo pode ser curada. Mas, se demora muito, o problema se torna crônico e não há tratamento que resolva.

Por isso é importante que o tema “casamento” seja cada vez mais comentado dentro das congregações. Como as ovelhas sentem dificuldade em “comunicar com os santos nas necessidades”, os ministros devem facilitar essa aproximação, prontificando-se a prestar o auxílio que for necessário e destacar sempre as coisas boas da vida matrimonial.  Para isso, os Ministros precisam se preparar, tendo suas vidas matrimoniais em perfeita ordem, caso contrário, não terão como socorrer suas ovelhas.
 
1.4- Visitas Ministeriais e Apoio às Famílias com Dificuldades Financeiras

Cada Ministério deve conhecer as necessidades espirituais de seu rebanho. Vale ressaltar que essas obras só são possíveis se as famílias manifestarem essas necessidades à Igreja. Em rebanhos com grande número de ovelhas, a responsabilidade por ir atrás dos que estão distantes, passando por tribulação, não pode ficar só a cargo do Apascentador. Todos devem ajudar nessa busca.

É preciso identificar os que estão enfraquecidos na fé, enfermos, com problemas familiares, sociais e conjugais.

É preciso ainda conhecer as necessidades financeiras e agir de modo a supri-las. Não se pode achar que a responsabilidade é de outros e ficar esperando que alguém de fora venha atender financeiramente as ovelhas que estão no campo de sua Apascentação. É preciso mostrar o amor fraternal de forma prática e não resumi-lo apenas a teoria.
 
1.5- Papel da Líder Mulher
A mulher tem um papel fundamental na instrução de seus filhos na busca pela felicidade dentro do lar e também na Igreja. Muitas pregam a Sã Doutrina para seus filhos ministrando-lhes a Palavra e ainda pregam no seu ciclo de amizades. Esse papel precisa ser reconhecido, incentivado e valorizado pela Igreja.

As que são esposas dos Ministros da Casa de Deus, devem apoiar o trabalho de seus maridos, de forma que não haja impedimento na obra do Senhor. Provérbios 14:1- Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derriba-a com as suas mãos.

A bíblia orienta as mulheres idosas a aconselharem as mais novas, conforme está escrito em Tito 2:3,4-As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos (...)

A experiência de vida de muitas mulheres da Sã Doutrina, o que já passaram, quais dificuldades enfrentaram, como superaram os obstáculos, são muito valiosas para direcionar a vida das jovens cristãs. Devem transmitir esses ensinamentos tão grandiosos, que podem até salvar o casamento de muitas moças. Em contrapartida, as mais novas devem se sentir à vontade para pedir um conselho ou expressarem as dificuldades que estão passando.
 
Sobre Eventos

2.1- Encontro de Casais

Os líderes devem contribuir através da promoção e incentivo aos encontros de casais, eventos, reuniões e confraternizações da Sã Doutrina.

É notório o quanto a participação das famílias nessas ocasiões é benéfica para a união dentro de um lar. Tanto para o casal, que passa mais tempo junto, ouvindo bons conselhos e compartilhando seus momentos com pessoas que nutrem o mesmo interesse, quanto para as crianças que passam a sentir prazer em estar na congregação, pois, é onde mantém as suas principais amizades.

Especificamente sobre os Encontros de Casais, chegou-se à conclusão que temos irmãos muito preparados para falar sobre a vida conjugal e outros assuntos pertinentes à nossa conduta espiritual. Além do conhecimento bíblico profundo de nossos líderes e pregadores, há o dom divino de apresentar a palavra de Deus com clareza, emoção e de modo a promover a transformação no coração das pessoas. Temos que ser muito gratos a Deus e valorizar essa preciosidade dentro de nossa doutrina.

Deve haver intercâmbios e conferencias entre as congregações para que uma supra a falta da outra. O objetivo é, novamente, incentivar cada vez mais a abordagem do tema casamento. Se bem conduzido, esse tipo de encontro também pode ser muito benéfico aos casais.

Deve haver Líderes Ministros que assumam compromissos em promover esse tipo de evento e que sejam criados grupos específicos para essa finalidade.

Organização da Sã Doutrina estará empenhada em mapear as regiões que não possuem esse trabalho. A meta específica nesse caso será o incentivo a realização do Encontro de Casais e a elaboração de materiais específicos sobre o tema.
 
2.2- Motivar a Participação das Famílias nos Encontros Nacionais

Ao participarem dos Encontros Nacionais, os benefícios na vida dos membros da Sã Doutrina são inúmeros. Os irmãos precisam ter seus momentos de descontração e se esses vierem acompanhados de aprendizado da palavra de Deus, como é o caso de nossos encontros, melhor ainda.

Às vezes é destinado tanto dinheiro a festividades do mundo ou outras coisas supérfluas e, no momento do encontro nacional, alguns deixam de ir alegando a falta de recurso. É preciso priorizar os nossos eventos.

Os Ministros da Sã Doutrina devem incentivar e animar o rebanho, fazer desse dia uma grande festa. O foco deve ser justamente a participação das famílias. Se os Apascentadores, presidentes de reuniões e demais lideres participarem com entusiasmo, juntamente com suas famílias, já estarão dando um belo exemplo para os demais.

Outro ponto a ser destacado é a oportunidade que os jovens têm de encontrarem seus futuros cônjuges dentro da Sã Doutrina. Muitos casamentos são frutos dos Encontros Nacionais. Se os pais desejam que seus filhos se casem com pessoas da Igreja, devem proporcionar oportunidades para tal. É claro que tudo acontecerá segundo a vontade de Deus, mas, pais e filhos devem fazer a sua parte.
 
Estudos Bíblicos Específicos

3.1- Sobre a Vida Matrimonial e a Sexualidade

É preciso que a Igreja ensine sobre a pureza do corpo e a restrição da vida sexual antes do casamento. Se os jovens, ou irmãos de outras idades, não aprenderem sobre esses assuntos dentro da Igreja, o mundo não terá receio de ensinar à sua maneira.

A Igreja precisa ensinar com clareza que os cônjuges devem ser fiéis ao casamento e que a infidelidade conjugal caracteriza adultério, ou seja, quebra do sétimo mandamento da Lei de Deus.
Em I Coríntios 7, Paulo responde a várias dúvidas. 
 
3 O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. 
4 A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.

5 Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
 
Os casais não podem dormir em estado de separação de corpos; devem manter suas relações conjugais, íntimas e sexuais, não se apartando, pois esta situação os expõe à tentação do pecado. O corpo da mulher pertence a seu marido e o dele pertence a ela.
 
8 Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
 
Se as pessoas pudessem viver solteiras – como viveu Paulo – e se dedicarem somente a Deus, seria melhor, mas como nem sempre é possível ser assim, casem-se, entretanto não pequem.
 
Os solteiros não podem pecar contra sua castidade; devem se casar virgens. Os casados não podem pecar contra seu matrimonio nem contra Deus. Marido e mulher não podem trair-se, pois isto configura adultério e quebra do sétimo Mandamento da Lei de Deus. Já vimos anteriormente que os fornicadores e adúlteros não herdarão o Reino de Deus.
 
10 Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido.
11 Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
 
Não existe abertura para um segundo casamento, salvo se a pessoa ficou viúva. O divórcio não é do agrado de Deus, e se ocorrer não dá direito, segundo a Lei de Deus, a um segundo casamento.
 
12 Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe.
13 E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
14 Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.
 
Aqui se refere ao caso de algum casal que é descrente e converte apenas um cônjuge. Neste caso a benção é estendida ao outro cônjuge por permitir a conversão do primeiro; os filhos também recebem a benção. Não é uma abertura para os crentes se casarem com incrédulos. No verso 39 deste capítulo, veremos que os livres (no caso, os viúvos ou solteiros) podem casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.
 
28 Mas, se te casares, não pecas; e, se a virgem se casar, não peca. Todavia os tais terão tribulações na carne, e eu quereria poupar-vos.
 
As relações íntimas não são pecado, respeitados os limites mútuos estabelecidos pelos cônjuges de cada casamento.

39 A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive;
 
Mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor. A viuvez é a única autorização para um segundo casamento.

40 Será, porém, mais bem-aventurada se ficar assim, segundo o meu parecer, e também eu cuido que tenho o Espírito de Deus. 
 
 3.2- Pregação Sobre Casamento aos Sábados

As pregações sobre casamentos aos sábados meio dia são de extrema importância e devem ser realizadas com freqüência para os ensinamentos nunca caírem no esquecimento. Lembremos que o diabo anda de derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (I Pedro 5:8), por isso, também não podemos dar descanso e nem ocasião para o pecado.

Este é um tema que interessa a todos os membros da Sã Doutrina, mesmo para os jovens solteiros, pois, já vão se preparando e aprendendo como deverão se portar quando esse desejo, um dia, se concretizar em suas vidas. E para os casados é uma excelente oportunidade para recordarem os ensinamentos bíblicos e estar sempre renovando o compromisso da fidelidade e do amor ao cônjuge.

Com relação às pregações feitas em casamentos, nem sempre a absorção do conteúdo é a mesma do culto espiritual. Como é um dia de festa, as vezes as palavras são ditas de forma mais resumida, pode haver um pouco mais de barulho e os noivos, devido à ansiedade, não prestam tanta atenção. Por essa razão, uma prática importante, que já é adotada por muitos pregadores de casamentos, é a pregação prévia aos noivos, em um dia específico para isso.

Outra opção já experimentada com sucesso nos Ministérios do Parque Universitário e Vila Vitória emCampinas, é a oferta de um culto espiritual no sábado, com mais tempo e abrangência, e o casamento de fato ocorre somente no dia seguinte. Nesse caso, a união de corpos do casal, só deve ocorrer após a formalização do casamento no domingo.

Organização da Sã Doutrina espera contar com o compromisso dos Ministros Apascentadores para que esse item seja posto em prática com a freqüência e urgência que o tema requer. Como sugestão, essa pregação poderia ser programada pelo menos uma vez por semestre.
 
Os Filhos

4.1- Educação Financeira

O papel dos pais é fundamental na educação financeira de seus filhos. O bom pai não é aquele que dá todas as coisas para os filhos, mas, aquele que dá o que o filho precisa.

É importante que o jovem trabalhe e tenha o seu dinheiro para entender desde cedo o quanto custam as coisas. Mas, mesmo para os adolescentes e crianças que ainda não trabalham, é importante que os pais os ensinem a serem controlados. Uma boa alternativa é, ao invés dos pais pagarem as coisas para os filhos, ser estipulada uma mesada mensal, para que os próprios filhos controlem os seus gastos orientados pelos pais.

Os pais também devem ensinar os seus filhos a contribuírem na Igreja e a praticarem a caridade fraternal. Quando um jovem começa a trabalhar, deve ser orientado a contribuir financeiramente na congregação em que freqüenta. Essa responsabilidade não deve ficar só para um membro da casa, resumida como responsabilidades dos pais. O bom exemplo nessas horas também é fundamental. Um filho que nunca viu o pai contribuindo financeiramente para a Igreja e ajudando os mais necessitados, dificilmente irá se atentar para essa causa.

Embora este seja um assunto que cabe mais aos pais ensinarem, também pode ser discutido em reuniões e palestras. Sabe-se que problemas financeiros são provocadores de vários problemas dentro de um lar. Por isso, irmãos com mais experiência neste assunto devem ser convidados a dar orientação, principalmente a jovens recém-casados.

Atualmente, os jovens se casam com uma carreira um pouco mais encaminhada, mas, mesmo assim, as orientações não são dispensáveis, pois, não é saudável o filho continuar dependente dos seus pais quando já tem a sua própria família.
 
4.2- Educação Espiritual e Social

Envolver os jovens e crianças nas atividades da Sã Doutrina é um primeiro passo para o desenvolvimento espiritual dos mesmos. Quanto mais responsabilidades tiverem, mais dedicação e interesse terão em aperfeiçoar e conhecer a palavra de Deus.

Um jovem que é convidado a preparar um trabalho para uma reunião, a fazer uma pregação, sentirá a necessidade de buscar mais conhecimento bíblico.

Algumas atividades, como o trabalho voluntário no Lar Beneficente, trazem ainda outros tipos de ensinamentos. Ver a situação difícil do próximo, ensina a valorizar o que Deus tem proporcionado em suas vidas. Mesmo aqueles que não residem nas cidades sede do Lar Beneficente (Campinas e Dracena)podem ajudar.

Atualmente existem equipes de voluntários residentes na cidade de Curitiba – PR que são voluntários em Campinas, ou seja, percorrem 600 Km para cumprir essa nobre missão. Aquele que estiver disposto será abençoado por Cristo e poderá ser voluntário nessa obra.

30% dos voluntários do Lar Beneficente em Campinas são de cidades da região num raio de até 120 Km. Estima-se que esse mesmo índice é aplicável à unidade do Lar Beneficente em Dracena.
 
Síntese da Vida Conjugal

5.1- O Casamento

No casamento cristão, cada um se torna responsável pelo seu cônjuge, enquanto ambos viverem. Não pode jamais abandoná-lo, pois estaria colocando a pessoa, a quem prometera tanto amar, em estado extremo de vulnerabilidade e desamparoExposto, portanto ao perigo iminente.

Paulo escreveu – I Cor.7:1,2 - ...bom seria que o homem não tocasse em mulher; mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
Disse Jesus - Lucas 16:18 – Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também.
Caso isso ocorra, certamente recai sobre si não somente a sua perdição, mas também a responsabilidade pela perdição do seu cônjuge, pois Jesus disse ainda:
Mat.5:32 - “Eu porem vos digo, que qualquer que repudiar a sua mulher,a não ser por causa de prostituição,  faz que ela cometa adultério”.
1 Coríntios 6:10- “Não erreis: nem os devassos, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os  maldizentes, nem os roubadoresherdarão o reino de Deus.

 O casamento não pode jamais ser desfeito. Nenhum dos dois tem o direito de abandonar o seu cônjuge, tampouco pode comprometer a si próprio com a concupiscência da carne, considerada, segundo os próprios preceitos Divinos, como fator impeditivo para o prosseguimento do matrimonio cristão, como Jesus disse: (... a não ser por causa de prostituição).
Observe o tamanho de sua responsabilidade.

Mat. 19: 5 e 6 
Deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.
Lembre-se: A grande bandeira de luta nessa jornada é “Fechar as portas ao inimigo”.  Isso não se faz após o mesmo já haver entrado. Seria muito mais difícil arrancá-lo para fora. É preciso haver, por parte do casal, vigilância constante,

O Cristão que se preza, não mede esforços no sentido de manter a sua honra, no que se refere a compromissos assumidos diante de outras pessoas e principalmente diante de Deus. Dentre os compromissos mais importantes, certamente enquadra-se o casamento.
Pois diante da pessoa escolhida, cada um promete seu eterno amor. Na mais sublime cerimônia que um (a) jovem Cristão (ã) pode esperar em toda a sua vida. Promessa esta, celebrada íntima e publicamente, sobretudo perante Deus, em caráter definitivo e irrevogável: Amar, cuidar, na saúde ou na doença, na alegria ou na dor. Ser companheiro (a) fiel até que a morte os separe.

Certamente isso não é em vão, muito menos brincadeira. Pois diante disso, a pessoa escolhida aceita abrir mão de tudo, entregando-se de corpo e alma. Ou seja, não somente a vida material, mas também a vida espiritual da pessoa escolhida passa a estar intrinsecamente ligada a sua responsabilidade. Porque, a partir de então, passa a depositar toda a sua confiança, dedicação, força e investimento emocional no mais célebre projeto de vida que um (a) cristão (a) pode assumir em toda a sua existência.
 
6.1- Tema Complementar 1: Abstenção às Bebidas Alcoólicas

a)- Os Perigos do Consumo de Álcool na Juventude

O consumo de álcool pelos mais jovens é induzido, normalmente, pelo exemplo que têm por perto. Por isso, as pessoas que estão à frente da família ou da Igreja e os jovens ministrantes que estão à frente de reuniões devem ter muito cuidado para não ser o mal exemplo dos demais, inclusive nas confraternizações informais, casamentos e aniversários pois, servem de inspiração para muitos outros.

Outro ponto importante a destacar é evitar as más companhias, que incentivam para o mal e, quando for necessário, não ter medo de defender suas ideias.
 
b)- Eventos da Sã Doutrina

Sobre as festas da Sã Doutrina, mais especificamente os casamentos, são eventos sagrados, e devem ser tratados como tal. Nota-se uma preocupação com os convidados de fora da Igreja, mas, assim como pregamos o respeito às demais denominações, devemos impor nossas condições e ser respeitados. Se houver necessidade, vale uma conversa prévia por parte do Ministério com os familiares e amigos não pertencentes ao nosso meio, esclarecendo como funcionam os nossos eventos.

Todo trabalho deve ser feito com calma, lapidando o povo, para colher o fruto lá na frente. Deve haver ciência, sabedoria e tolerância na hora de instruir. É preciso pedir a sabedoria para administrar esse e outros problemas, pois, vivemos momentos difíceis. “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”.
 
c)- O que a Bíblia diz sobre esse item?
 “O Vinho é escarnecedor, a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.” (Provérbios 20:1)
“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor; bramando como leão, buscando a quem possa tragar.” (I Pedro 5:8)

A bebida tira das pessoas justamente o que a bíblia nos orienta que tenhamos: a sobriedade. Esse versículo também combate a ideia de que “beber socialmente” é liberado, pois, o menor consumo já é suficiente para nos tirar a sobriedade.
“Mas, vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (I Pedro 2:9)
Os sacerdotes não podiam fazer uso de bebidas alcóolicas. Se somos considerados como sacerdotes biblicamente, devemos seguir o mesmo exemplo e nos apresentarmos sempre puros diante de Deus.

No Capítulo 5 de Isaías, Deus procurava frutos em uma vinha, mas, não encontrou nada além de folhas. Essa vinha era Israel e seu povo só estava voltado para as bebedices.

Neste mesmo capítulo, verso 20, está escrito: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!”

Eis mais um efeito da bebida alcoólica: confunde as pessoas, impossibilitando-as de distinguir o que é certo e o que é errado.
Concluindo, no verso 22: “Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte.”

Os textos originais da Bíblia Sagrada foram escritos em Hebraico (Velho Testamento) e Grego (Novo testamento). Os textos traduzidos em português apresentam apenas a palavra vinho, mas se verificarmos os originais veremos que havia o vinho fermentado que se tornava alcoólico e o vinho suco de uva, não fermentado e não alcoólico. Assim, quando a Bíblia Sagrada nos apresenta a expressão traduzida VINHO, nem sempre representa a mesma bebida. Em alguns casos trata-se do suco de uva não fermentada e não alcoólico e em outros casos trata do vinho fermentado alcoólico.

Vejamos dois exemplos diferentes onde a tradução empregou somente a palavra VINHO:
I Timóteo 5:23- Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades. Aqui se trata de vinho alcoólico.

Assim como no tempo atual, no tempo do Novo Testamento muitos remédios eram feitos a base de álcool. Timóteo precisava tomar esse tipo de vinho e se recusava por ser o fermentado e alcoólico. Paulo então o autorizou tomar na condição de remédio. É extremamente imprudente um cristão usar esse verso para justificar o consumo da bebida alcoólica. O que se vê aqui é exatamente o contrário. Como Timóteo não aceitava consumir, foi necessário Paulo autorizar o uso na condição de remédio.

Sobre as Bodas de Caná da Galiléia (Evangelho de João 2:1-12), a água feita em vinho resultou em uma bebida NÃO ALCOÓLICA por pelo menos dois motivos:

O suco de uva só se tornava alcoólico após a fermentação. Esse processo da fermentação durava dias. O vinho que Jesus fez foi consumido na hora de forma que não houve fermentação não resultando, portanto em uma bebida alcoólica.

É inconcebível que Jesus Cristo, o Filho de Deus oferecesse bebida alcoólica a quem quer que seja. É contrário a natureza divina supor que Cristo cometeu tal ato.
 
d)- Conseqüências

Quase todos nós, conhecemos pelo menos um irmão que se extraviou devido ao consumo das bebidas alcoólicas. Em muitos casos, além da vida espiritual, essas pessoas perderam a vida material também. É preciso fechar a porta para este grande mal antes que ele cause danos a cada um de nós.
 
7.1- Tema Complementar 2: Música Mundana

Quanto às músicas mundanas também devemos ter grande cuidado de não inseri-las em nossos eventos, principalmente em dias de aniversários, confraternizações e casamentos onde a probabilidade de ter um público gentio é maior, e mesmo que não tivermos tal público, essa é a postura mais adequada: De não utilizar tais músicas nestas celebrações.

A música era usada no Antigo Testamento para o “Serviço de Deus” como vemos em I Crônicas 16:42-“Com eles, pois, estavam Hemã, e Jedutum, e trombetas, e címbalos para os que os faziam ouvir, e instrumentos de música de Deus; porém os filhos de Jedutum estavam à porta”. Óbvio que ninguém vai usar esse versículo para justificar o uso de músicas mundanas em cerimônias.  A Bíblia à chamava deMúsica de Deus.

No Novo Testamento vemos a palavra música dar espaço para: Hinos, Salmos e Cânticos Espirituais. Esse conjunto de louvores (Hinos, Salmos e Cânticos Espirituais) deve ser oriundo de um só lugar. Salmos 149:6- “Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus e espada de dois fios, nas suas mãos”.

Em nossas celebrações devem estar a beleza e a virtude dos Hinos, Salmos e Cânticos Espirituais. A música mundana quase sempre faz apologias aos pecados da sexualidade e do erotismo devendo ser evitada pelos fiéis.

Por si só, os cânticos trazidos pelo consolador e nossas orações são instrumentos de forma e de uso espiritual; conseguimos ver isso em Apocalipse 5:8- “E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos”.
 
Conclusão dos Temas Complementares:
As músicas mundanas e as bebidas alcoólicas devem, igualmente, ser abolidas de quaisquer eventos do povo da Sã Doutrina. Os Líderes ministrantes da Palavra precisam se comprometer com essa meta, sendo os primeiros a mudarem seus hábitos comportamentais, ensinando e servindo de exemplo ao rebanho. Não se pode esperar que os membros mudem se primeiro os Ministros não mudarem.
 
Conclusão Geral

O Fórum on line ficará a cargo da Organização da Sã Doutrina. O Plano de Metas 2012/13 é uma ferramenta de trabalho a ser usada por todas as congregações. É possível promover um futuro melhor para as famílias da Sã Doutrina através dele.

Organização da Sã Doutrina - orgsadoutrina@gmail.com
 
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